Logotípos

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Video Sessão Vila Real /Projeto 25 Abril 2014


A celebração dos 40 anos de Democracia em
Portugal está ai à porta. Achamos que a melhor forma de mostrar o nosso
apreço pela comemoração da data em questão, seria através da publicação
deste video, que relata a ultima sessão da primeira serie do Projeto 40
ANOS DA DEMOCRACIA EM PORTUGAL -- O 25 de Abril e a Europa 2020, que
tomou lugar em Vila Real.


Cumprimentos a todos


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Cantinho do Presidente- "ODE AO 25 DE ABRIL"

(11ª Edição)



ODE AO 25 DE ABRIL
 
Agora que comemoramos o 40º aniversário do 25 de Abril e, em simultâneo, o da criatividade (21 de Abril), achámos apropriado tecer algumas considerações sobre a criatividade, a liberdade e a sociedade contemporânea.

E a dúvida que mantemos é se ela (a sociedade contemporânea), se está a aproximar da meta da democracia plena, ou se, por mais estranho que pareça, está a afastar-se dela e a criar as condições para a emergência de um novo regime autoritário. Não talvez um autoritarismo de Estado como aquele que deixámos com o 25 de Abril e muito menos como os que provocaram a II Grande Guerra, mas um outro mais sub-reptício, próprio da sociedade pós-moralista, individualista e mediática em que vivemos, que parece, por vezes, não ter outro horizonte senão o liberalismo político e económico, mais ou menos ordenado, que favoreça a livre troca e o consumo, muito reforçado pela força dada pelos eleitores europeus a uma política neoliberal e conservadora, nas votações de 2009, numa tendência que decerto se irá manter nas eleições que irão ocorrer em 2014.  Uma sociedade liberal com algo de Estado Social, que a legitime intelectualmente, fazendo as pessoas aceitar a aventura capitalista com um mínimo de segurança. Isto mesmo apesar de já ninguém levar a democracia e a justiça a sério, pois já deixámos de acreditar nas elites e entrámos na passividade da maioria, gerada pela forma parlamentar, aceitando assim um poder cada vez mais forte do Estado e do Executivo, facilitado pelo quase estado de emergência. Sendo assim, teremos, talvez, um “futuro hegeliano”, uma espécie de capitalismo com valores asiáticos, numa sociedade civil organizada em torno de domínios privados e mantida sob um Estado autoritário, agora sem o equilíbrio da Esquerda, incapaz de apresentar alternativas e sentindo-se culpada por ter sido apanhada em falso.

No fim só a atitude criativa perante a vida garantirá a essência da democracia como forma social de procura da felicidade humana.  E essa atitude acontece na plena afirmação do indivíduo como original e diferente de todos os outros, fiel à sua natureza humana, que o leva a procurar o Bem e o Melhor, para si e para tudo o que o rodeia.  Cada indivíduo é único e transporta consigo a potencialidade de criar algo novo, diferente e inesperado, a partir da sua experiência subjetiva; de utilizar a sua imaginação criadora para a construção do sonho e do Belo, libertando-se da objetividade do mundo e do sofrimento causado pela consciência da morte.  É que a resistência à frustração do dia-a-dia depende da capacidade do indivíduo em criar ilusões, isto é, de a partir das crenças em sistemas coletivos, criar os seus próprios significados e símbolos para interpretação da realidade.  Assim, cada momento da existência envolve um ato criativo e a busca incessante dessa interpretação da realidade confere ao indivíduo uma razão de existência e a capacidade de suportar as contrariedades exteriores.

Do que escrevemos, é importante que não transpareçam reticências quanto ao valor da democracia como doutrina política ideal mas sim quanto às próprias limitações do ser humano, cuja ambição desmedida acaba por promover um terreno propício ao cultivo do instinto, em vez da inteligência, e da mediocridade, em substituição da valorização do ideal.  E são essas próprias limitações que o levam a dizer sim aos totalitarismos, face à corrupção dos sistemas político-partidários de cariz democrático, que se viram cada vez mais para si próprios, à medida que vão perdendo a ligação com a base donde era suposto provirem.  É por isso, também, que se torna cada vez mais importante que surjam movimentos sociais alternativos de contra-poder, que promovam o reconhecimento e a proteção daqueles que procuram manter o ideal de perfeição.

A reunião de cidadãos à volta de projetos cívicos, com objetivos tão simples como a promoção do respeito pelo indivíduo, no cultivo dos valores originais da democracia, constitui uma iniciativa pedagógica da máxima importância para evitar a tendência crescente para o avanço das ideologias egoístas.  Sistemas que proporcionem um terreno favorável à ligação entre a criatividade individual e o empenho das pessoas em pertencerem a comunidades onde possam partilhar os seus ideais e onde possam manter viva a capacidade de indignação perante a perversão social e política desses mesmos ideais.



 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Associação A25A- Acção no Largo do Carmo



No sentido de promover a a acção que levamos a cabo no dia 25 de Abril no Largo do Carmo sugerimos que acedam ao Facebook da A25A - https://www.facebook.com/A25Abril – e no evento “Todos ao largo do Carmo no dia 25 de Abril às 11:00”, que também pode ser acedido directamente em - https://www.facebook.com/events/600030490088663/ – confirmem a vossa presença no respectivo botão e convidem os vossos amigos através da opção “Convidar”.

Cumprimentos

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Filmes sobre o 25 de Abril



Filmes sobre o 25 de Abril




É finalidade deste post, disponibilizar links para filmes sobre o 25 de Abril de 1974, para o que basta clicar nos respectivos títulos:

Resultados da sessão de Vila Real








Cantinho do Presidente- "PROJETO DO 40º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL – FIM DA 1ª FASE"

(10ª Edição)
 
PROJETO DO 40º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL – FIM DA 1ª FASE
Com a realização do 8º Fórum, desta vez em Vila Real (https://www.facebook.com/associacaoapgico), a Apgico completou a 1ª série fóruns, destinados a levar a cabo ações coletivas que possam influenciar o discurso e a prática política, no sentido da reposição dos valores originais do 25 de Abril. Esta série envolveu mais de 300 participantes que, organizados em torno de meia centena de grupos de trabalho, já desenvolveram, ou irão desenvolver, ações que se enquadram no espírito do 40º aniversário.
A metodologia utilizada permitiu que todas as decisões fossem tomadas em conjunto, sem planos pré-definidos nem programas a cumprir que não aqueles que os participantes definiram. Assim, as sessões pretenderam demonstrar que é possível gerar uma participação de grandes grupos na tomada de decisão, em tempo útil e com a implicação de todos.
Tal como em fóruns anteriores, as conclusões e sugestões da sessão do dia 11 concentraram as questões mais importantes que haverá a tratar no futuro: a participação dos cidadãos em decisões para as quais são competentes, ou que os possam afetar; o valor dos projetos locais como expressão mais importante da mobilização democrática; e o empoderamento dos jovens no processo de decisão, em jeito de passagem do testemunho. Não sabendo qual delas é a mais difícil de implementar, temos consciência de que, se nada for feito e esse respeito, o nosso caminho não será de esperança mas de destruição.
Nestas fases iniciais dos projetos, temos consciência de que tudo está preso por cordéis e que as razões para desistir são muito mais fortes do que as para continuar. No entanto, estamos convencidos que, enquanto existir um núcleo duro de entusiastas, os projetos não irão morrer e poderão evoluir para algo importante para as regiões e para o País.
Temos consciência de que os conhecimentos que todos possuímos, neste momento, sobre os sistemas informais de participação democrática, são fracos, e que o caminho da aprendizagem necessária não é fácil nem está isento de retrocessos. No entanto, somos de opinião que a determinação dos núcleos promotores, o apoio das estruturas locais e o conselho avisado dos coordenadores e presidentes poderão originar autênticas maravilhas, em termos de realizações e avanços conceptuais.
É claro que, antecipando o sucesso dos projetos, o que mais desejamos é que nos autorizem a participar na aprendizagem que terá lugar na 2ª Fase do Projeto, em que serão desenvolvidos sistemas participados de tomada de decisão local, que funcionarão como núcleos informais de apoio ao que se encontra formalmente estabelecido.
E como este processo é bem complexo, nada como uma boa ilustração sobre o processo criativo, para descontrair